Como um foguete.
Talvez, umas das lições mais difíceis que teremos que aprender na vida seja amar sem condições, sem exigências, com honestidade e da forma que somos e sabemos. Raras pessoas encontraremos em nosso caminho que saibam nos amar assim. Somos aprendizes, errantes... e amar só se aprende amando. É falhando e tentando acertar. É aceitando que somos um pouco como um foguete: para irmos mais alto e mais longe, precisamos nos desfazer de certas peças pesadas; precisamos deixar para trás aspectos nossos que nos impedem de crescer, nosso egoísmo, orgulho, apego exacerbado, certezas, medos... É um processo dolorido, e dá até vontade de desistir inúmeras vezes, mas é um caminho sem volta. A gente pode até dar uma paradinha de vez quando para superar o cansaço, mas a única alternativa é seguir em frente, e assim como o foguete, desbravar o universo que envolve as outras pessoas, as relações que podemos desenvolver com elas e a nossa humanidade que só é construída na interação com um Outro.