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Mostrando postagens de janeiro, 2011
Estávamos conversando na calçada: eu, a mãe dela, alguns amigos. Esperávamos a volta do casal. Os amigos tentavam me dar forças, diziam que talvez ele gostasse de mim. E eu me escondia quando eles chegaram. Não sei porque? Medo? Vergonha? Saí correndo para uma escada em cuja frente estava o mar. Era noite e uma luz misteriosa pairava sobre sua superfície. A luz dançava, parecia fantasia. Meus olhos humanos nunca viram nada igual. De longe, e os vi caminhando, todos juntos. A mãe dela (que não era exatamente a mãe dela), foi a primeira a se aproximar, seu olhar parecia transparecer pena por uma menina que insistia em sonhar um sonho perdido, e disse: - Você sabe como fazemos para desviciar de coca-cola? - Devemos procurar outro refrigerante para ocupar o seu lugar. - Isso mesmo. Então, ela chegou. Antes de abraçá-la, eu disse: - Faz muito, muito tempo! Ela me olhou com o mesmo olhar de sua mãe. Eu o senti se aproximar, olhei para sua direção e desviei o olhar. Eu sabia o que devia fazer
Pááááára tudo! Eu estava organizando meu pendrive para o começo de um novo semestre e encontrei a autibiografia que fizemos para a cadeira de Psicologia Social II, em 2009. Algumas pequenas coisas mudaram, mas a essência do que fui na época ainda permanec para os dias atuais. Então, esse é um dossiê para quem quer me conhecer. :) “O que sou e o que escrevo é uma só coisa. Todas as minhas idéias e todos os meus esforços, eis o que sou”. [Carl G. Jung] Bem, não sei bem como começar isso aqui. Nunca fui muito de escrever autobiografias. O que poderia falar primeiro? Ah, vou começar de fora para dentro. Eu sou a Brenna. Meu nome vem do ídiche e significa “corvo”. Ok, não é algo muito belo, mas digamos que o corvo tem sua função na natureza, não é? Meu aniversário é no feriado do Tiradentes (21 de Abril), e eu não gosto muito desse fato, já que todas as lojas estão fechadas nesse dia. Sério, a única coisa que funciona são os restaurantes e o cinema. Então, minhas opções, todos
When I look into your eyes I can see a love restrained But darlin' when I hold you Don't you know I feel the same?' Because nothing' last forever And we both know hearts can change And it's hard to hold a candle In the cold November rain We've been through this such a long long time Just tryin' to kill the pain But lovers always come and lovers always go And no one's really sure who's lettin' go today Walking away If we could take the time to lay it on the line I could rest my head Just knowin' that you were mine All mine So if you want to love methen darlin' don't refrain Or I'll just end up walkin'In the cold November rain Do you need some time...on your own Do you need some time...all alone Everybody needs some time...on their own Don't you know you need some time...all alone I know it's hard to keep an open heart When even friends seem out to harm you But if you could heal a broken heart Wouldn't time be out t
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AMOR DE LONGO ALCANCE Durante anos, separados pelo destino, amaram-se a distância. Sem que um soubesse o paradeiro do outro, procuravam-se através dos continentes, cruzavam pontes e oceanos, vasculhavam vielas, indagavam. Bússola da longa busca, levavam a lembrança de um rosto sempre mutante, em que o desejo, incessantemente, redesenhava os traços apagados pelo tempo. Já quase nada havia em comum entre aqueles rostos e a realidade, quando, enfim, numa praça se encontraram. Juntos, podiam agora viver a vida com que sempre haviam sonhado. Porém cedo descobriram que a força do seu passado amor era insuperável. Depois de tantos anos de afastamento, não podiam viver senão separados, apaixonadamente desejando-se. E, entre risos e lágrimas, despediram-se, indo morar em cidades distantes. [Marina Colasante - "Contos de Amor Rasgados"]
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ENFIM, UM INDIVÍDUO DE IDÉIAS ABERTAS A coceira no ouvido atormentava. Pegou o molho de chaves, infiou a mais fininha na cavidade. Coçou de leve o pavilhão, depois afundou no orifício encerado. E rodou, virou a pontinha da chave em beatitude, à procura daquele ponto exato em que cessaria a conceira. Até que, traque, ouviu o leve estalo e, a chave enfim no seu encaixe, percebeu que a cabeça lentamente se abria. [Marina Colasante - "Contos de Amor Rasgados"]
Remember all the things we wanted Now all our memories, they're haunted We were always meant to say goodbye. Even without fists held hight, yeah Never would have worked out right, yeah We were never meant for do or die. I didn't want us to burn out I didn't come here to hurt you now I can't stop. I want yout to know That it doesn't matter Where we take this road Someone's gotta go And I want you to know You couldn't have loved me better But I want you to move on So I'm already gone. Looking at you makes it harder But I know that you'll find another That doesn't always make you wanna cry Started with a perfect kiss Then we could feel the poison set in Perfect couldn't keep this love alive . You know that I love you so I love you enough to let you go. I'm already gone I'm already gone You can't make it feel right When you know that it's wrong ? I'm already gone Already gone There's no moving on So I'm already gone. [
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Não sei porque choro. Não sei porque sofro. Nem sei se sofro. Só sei que choro. Eu sofro? Por que choro?

A música desta tarde é....

Uma lágrima rolou do meu peito ao perceber que era a última vez em que eu ia ver você. Outra lágrima rolou dentro do meu coração ao ver a velocidade com que as vidas vão em vão. Quando eu menos esperei, nada mais eu encontrei. Havia desaparecido a lágrima que eu chorei. Mas aquela que escorreu, no meu peito lá ficou. A gota de gosto amargo com o frio cristalizou. E eu quero saber como proceder pra esquecer da tua voz, do teu viver. Porque eu quero apenas caminhar sem ter que olhar para trás e ver você vivendo em paz. E você sabe que eu já sofri demais aqui e não vejo a hora de poder ficar junto de ti. E onde você estiver, estarei em coração, em alma e espírito através dessa canção. Enquanto a sua ida puder fazer alguém chorar é sinal que a sua vida ainda não deve acabar. Já que não há saída, eu posso apenas imaginar Como seria a minha vida sem a sua pra me alegrar. [ Fresno - "Duas Lágrimas" ]
Vou caminhando meio sozinha, meio vazia. Perdi-me em alguma estrada, tão longe daqui. Só o brilho das estrelas me alegra e, ainda assim, vez ou outra o vento vem e sussura que até as estrelas tão lindas de se olhar, já estão mortas.