Estávamos conversando na calçada: eu, a mãe dela, alguns amigos. Esperávamos a volta do casal. Os amigos tentavam me dar forças, diziam que talvez ele gostasse de mim. E eu me escondia quando eles chegaram. Não sei porque? Medo? Vergonha?
Saí correndo para uma escada em cuja frente estava o mar. Era noite e uma luz misteriosa pairava sobre sua superfície. A luz dançava, parecia fantasia. Meus olhos humanos nunca viram nada igual.
De longe, e os vi caminhando, todos juntos. A mãe dela (que não era exatamente a mãe dela), foi a primeira a se aproximar, seu olhar parecia transparecer pena por uma menina que insistia em sonhar um sonho perdido, e disse:
- Você sabe como fazemos para desviciar de coca-cola?
- Devemos procurar outro refrigerante para ocupar o seu lugar.
- Isso mesmo.
Então, ela chegou. Antes de abraçá-la, eu disse:
- Faz muito, muito tempo!
Ela me olhou com o mesmo olhar de sua mãe.
Eu o senti se aproximar, olhei para sua direção e desviei o olhar.
Eu sabia o que devia fazer e disse:
- O mar está bonito, hoje.
Até onde eu posso ir com um sentimento que não me pertence?
Saí correndo para uma escada em cuja frente estava o mar. Era noite e uma luz misteriosa pairava sobre sua superfície. A luz dançava, parecia fantasia. Meus olhos humanos nunca viram nada igual.
De longe, e os vi caminhando, todos juntos. A mãe dela (que não era exatamente a mãe dela), foi a primeira a se aproximar, seu olhar parecia transparecer pena por uma menina que insistia em sonhar um sonho perdido, e disse:
- Você sabe como fazemos para desviciar de coca-cola?
- Devemos procurar outro refrigerante para ocupar o seu lugar.
- Isso mesmo.
Então, ela chegou. Antes de abraçá-la, eu disse:
- Faz muito, muito tempo!
Ela me olhou com o mesmo olhar de sua mãe.
Eu o senti se aproximar, olhei para sua direção e desviei o olhar.
Eu sabia o que devia fazer e disse:
- O mar está bonito, hoje.
Até onde eu posso ir com um sentimento que não me pertence?
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