Pááááára tudo! Eu estava organizando meu pendrive para o começo de um novo semestre e encontrei a autibiografia que fizemos para a cadeira de Psicologia Social II, em 2009.
Algumas pequenas coisas mudaram, mas a essência do que fui na época ainda permanec para os dias atuais.
Então, esse é um dossiê para quem quer me conhecer. :)

“O que sou e o que escrevo é uma só coisa. Todas as minhas idéias e todos os meus esforços, eis o que sou”.
[Carl G. Jung]
Bem, não sei bem como começar isso aqui. Nunca fui muito de escrever autobiografias. O que poderia falar primeiro? Ah, vou começar de fora para dentro.
Eu sou a Brenna. Meu nome vem do ídiche e significa “corvo”. Ok, não é algo muito belo, mas digamos que o corvo tem sua função na natureza, não é? Meu aniversário é no feriado do Tiradentes (21 de Abril), e eu não gosto muito desse fato, já que todas as lojas estão fechadas nesse dia. Sério, a única coisa que funciona são os restaurantes e o cinema. Então, minhas opções, todos os anos, são extremamente limitadas. Certo ano, fui ao shopping, sentei em frente a uma loja e comecei a paquerar os manequins (sem cabeça!) de roupas masculinas. Foi deprimente.
Hmm... Já que nossa identidade se constrói em três tempos, vou escrever minha biografia em uma ordem cronológica, embora eu, muitas vezes, vá quebrar essa linha. Então, vamos lá!
Meu passado. Eu nasci no interior (minha família inteira é de Mauriti), apenas nasci mesmo, mas morei minha vida inteira aqui, em Fortaleza. Minha casa era um sítio, bem afastado da cidade, numa rua pouco movimentada. Os moradores das casas vizinhas nunca duravam muito tempo por lá. Tive vários vizinhos e, em muitos anos, vi muitos caminhões de mudanças passando de lá para cá e de cá para lá. Esse fato nunca me permitiu ter amigos na vizinhança. Por esse motivo, cresci brincando, pelo menos em casa, sozinha. Hoje vejo a importância disso, já que a solidão acabou estimulando minha criatividade, reflexão e gosto pela leitura. Na escola, era muuuuuito tímida. Até mais ou menos a 1ª série, não conversava com quase ninguém nas minhas turmas. Meu grande amigo até então, era o filho da faxineira da escola. Seu nome era Francisco e hoje é a único fato que lembro dele. Na 2ª série mudei de escola e passei a fazer mais amizades. Dessa vez eram duas garotas, meio excluídas da turma, por serem tímidas, como eu. Mais uma vez, só recordo seus nomes: Kelly e Claudiana (juro que procurei diversas vezes no orkut. Encontrei a maioria dos meus antigos colegas, mas não a elas.). Ainda na escola, era muito inteligente, sempre ganhando muitas medalhas (Hoje eu me pergunto para onde foram meus neurônios.) Na 4ª série, outra escola, e dessa vez até o término dos estudos. Lá fiz muitos amigos (mas somente 2 amigas, daquela ruma de amigos que fazemos na escola, continuam na mesma caminhada que eu.), vivi muitas aventuras, li muito, chorei muito, ri muito, cai muito, paguei muito mico...Sempre gostei de escrever, então participava anualmente do concurso de poesia, redação, conto e desenho artístico da escola. Carrego comigo uma agenda, amiga de todas as horas, e tenho um blog, o “Até onde eu posso ir?” (http//www.brennabraga.blogspot.com). Uma das minhas “poesias”:
“E ontem eu chorei.
O que move a minha vida é a busca incessante por amor.
Pedi a Deus paciência para esperá-lo.
Paz, para não enlouquecer na espera.
Fortaleza, para me manter em pé nos vários erros até encontrá-lo.
Certa vez, vi em algum lugar uma frase muito bonita: “Há algo de bom esperando que eu esteja pronta para recebê-lo”. Ela me tocou profundamente e, sempre que me sinto desesperar quando falho, quando retorno ao passado, quando penso que está tudo perdido, ela me vem à mente e me acalmo. Então, é isso aí. Tem alguém que talvez esteja me procurando e esperando impaciente enquanto janta sozinho aos domingos, sentado no sofá, vendo filmes antigos só para passar o tempo que não passa. Talvez, ele até tenha alguém, mas sabe que não é ela. Talvez, seja sozinho como eu, mesmo. E até esteja acostumado com essa solidão, como eu.
E, enquanto eu chorava, eu pensava que quando o encontrasse, o abraçaria muito forte e sussurraria em seu ouvido: ‘senti saudade!’.
Sim, eu senti saudade. Eu sei que já o vi, que já nos amamos, já sorrimos e choramos juntos. Sei que já compartilhamos inúmeras vezes as histórias de nossas vidas, pois muitas vidas tivemos, e nos reencontramos sempre, viajando há milhares de anos, as mãos entrelaçadas que só a força do amor une, e ninguém jamais separa.”
Bem, ao ler essa poesia você já pode ter uma idéia sobre qual deve ser minha “religião”. Oficialmente, por batismo e eucaristia, é a católica. Mas venho seguindo a doutrina espírita já há alguns anos e, muito embora, ainda haja muito preconceito por parte das pessoas que a desconhecem, eu acredito que, pelo menos para mim, ela é a que mais se aproxima de uma explicação para tudo no mundo, desde as desigualdades sociais, passando pelas doenças mentais, pelos sentimentos, pelas pessoas que cruzam nosso caminho, até a continuação da vida: a reencarnação. Eu acredito em Deus de tal forma que se, um dia, me provassem que Ele não existe, eu me mataria. Imagine descobrir que ‘aquilo’ que norteia todas as suas escolhas, que lhe faz ver um sentido na vida, que lhe dá forças para continuar nesse mundo apesar de tudo, não existe, não passa de uma utopia. O que você faria? Mas eu SEI que Ele existe, porque em cada pequena coisa, nós O vemos. Algumas pessoas estão cegas, mas um dia poderão ver, pois cada coisa tem a sua hora. E é nisso que se baseia o espiritismo: tudo tem um momento, uma razão. “Nada é por acaso”, já ouviu essa frase? Quando paramos para pensar nela, tudo passa a fazer sentido, por que se uma folhinha cai da árvore, não é à toa. Essa folha vai virar adubo ou, quem sabe, servir de inspiração para um escritor escrever uma história que certos alunos do semestre de 2008.1 de Psicologia da Unifor lerão no sábado acalourado! (Lembra? A folha psicóloga?).

Presente. O presente para mim, vem acontecendo desde o momento em que passei no vestibular. Minha vida deu uma reviravolta! Juro! Eu entrei num tornado (sem metáforas) sendo uma pessoa, e hoje, depois que saí, sou outra, muito diferente. Vamos recapitular, então. Entrei na faculdade e a única pessoa que eu conhecia era meu (ex) namorado. Mesmo assim, fiz amizades com algumas pessoas. No início desse mesmo ano, eu e minha família, tivemos um ‘little problem’ em casa. Essas coisas de traição e tudo o mais que “acontecem nas melhores famílias”. E eu me perturbei. Tipo, eu era, na escola, até o 3º ano do ensino médio, a típica garota inocente que não vê maldade em nada, a bobinha, a lentinha, aquela que sorri para todos, cumprimenta a faxineira do banheiro, o porteiro e o tio da cantina; não havia maldade no mundo para mim, nada de traições, intrigas, sofrimentos. Os muitos livros que eu lia me proporcionaram um mundo de fantasias no qual viver, uma bolha mágica que me protegia. Resumindo: eu não me conhecia, não vivia de verdade, era uma bonequinha de porcelana que a qualquer momento poderia cair no chão e quebrar. E foi o que aconteceu. Esse acontecimento em minha família me tornou alguém desconfiada do mundo. Bem, aquilo no qual eu acreditava era uma mentira, pura encenação. Será que estava ali o tempo todo e eu nunca percebi por causa da bolha cor-de-rosa que me separava da realidade?
Então, minha desconfiança foi se voltando contra todos, família, amigos e ele, a pessoa com quem eu mais me importava naquele momento: meu namorado. Fiquei insegura, achando-me feia, burra, incapaz. Não sei de onde, meu Deus, mas eu pus na cabeça que aquele garoto que dizia direto me amar, iria mudar de idéia da noite pro dia, iria me trocar por outra garota mais bonita, inteligente, divertida. Minha autoconfiança estava abalada. Me tornei ciumenta. A bomba estourou. A tensão entre nós dois foi aumentando, aumentando, até que não dava mais. Eu o amava. Eu sabia que ele me amava, que nunca me trairia, me trocaria. Eu confiava tanto nele e acreditava que não importava o que acontecesse comigo, ele estaria lá, enquanto eu caminhava naquela corda bamba. Esqueci, na minha loucura, que ele era também humano, que apesar de me amar, aquela guerra era só minha e eu não podia arrastá-lo comigo. Ele tinha o direito de seguir seu caminho, então o deixei ir. Caramba, como doeu! Se eu disser que não dói mais, eu estaria mentindo.
Eu sabia que algo estava muito errado comigo, aquela garota amarga no espelho não era eu. Procurei a ajuda de uma psicóloga, que me ajudou a perceber que eu vivia muito no mundo da lua, que esse meu sofrer era conseqüência do meu acordar no mundo real. Sabe, como um bebê que utiliza seus pulmões pela primeira vez, que é cego pela primeira luz que toca seus olhos, que deixa aquele lugar quentinho, confortável e seguro, para participar de um mundo desconhecido. Conversei com minha família e meu pai me fez ver que cada pessoa é diferente, suporta as crises de maneiras diversas, cada um tem suas próprias escolhas e arca com as conseqüências destas.
Fui me acostumando com a luz.
Sinto falta daquela garota que via algo de bom em tudo. Mas, eu sei que posso fazê-la conviver com o mundo real. Sei que posso trazê-la de volta, dessa vez, com um certo equilíbrio. Estou ainda em busca do aperfeiçoamento da minha alma e, embora demore muitas vidas, sei que conseguirei. E tenho essa convicção porque em cada coisa que eu faço sinto que eu posso sempre fazer melhor. É como se eu conhecesse minha verdadeira capacidade, mas não estivesse conseguindo trazê-la à tona. Quanto a ele, bem. Tem uma música da minha banda preferida, “Fresno”, que diz assim:
“se eu te disser que foi difícil te esquecer seria o mesmo que dizer ‘não sou capaz de me curar das surras que o mundo me dá’.”
[Fresno - Pólo]
Tentando esquecer, o verbo é assim mesmo, no presente. Ele já está na 2ª namorada depois de mim. Amor: ele dizia sentir. Bem, enquanto durou, foi amor, sim, ao menos para mim. Nunca mais consegui me apaixonar por ninguém. No 2º semestre, me interessei por um menino lindo, fofo, inteligente, o cara p-e-r-f-e-i-t-o. Eu pensava: ou ele é gay ou tem namorada! Advinha? Era namorado de uma garota que era minha melhor amiga na escola, eu vivia na casa dela, éramos “best friends”. Minha alegria murchou. Ele tinha cheiro de hortelã, acredita?
O segundo/último garoto por quem me interessei era: lindo, fofo, inteligente, se vestia com muito estilo. Eu pensei: ou é gay ou tem namorada. Advinha de novo! Isso mesmo! Ele era/é g-a-y. Ao menos, eu ia para uma aula extremamente chata só para vê-lo. Morra de inveja dos meus amores platônicos!!!! Não mais me interessei por ninguém. Aposentei-me do amor. Tem um garoto, o Lucas, ele é legal, divertido, está interessado em mim, ficamos de vez em quando, mas eu não sinto por ele aquela euforia conhecida, aquele frio na barriga, o suor nas mãos, a arritmia cardíaca. Não há nada disso. O que eu queria mesmo era sentir de novo o amor daqueles dias. Um novo, algo que eu possa desvendar.
“Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem... Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu sol mais luminoso.”
[Caio Fernando Abreu]
Na faculdade, me interesso muito pela abordagem humanista e suas áreas. Behaviorismo me passa a visão de um homem não humano, um animal, uma máquina controlada por qualquer coisa. Algumas coisas fazem sentido. Na Psicanálise, bem, eu não sou muito chegada aos psicanalistas e às vezes eles dizem cada absurdo. Eu percebo, pelo pouco que eu sei, é que eles seguem Freud e ponto final. Não buscam suas próprias respostas. É como se tudo tivesse uma regra, se cada doença tivesse uma única explicação. Desculpe, talvez essa seja a abordagem escolhida por você, não quero magoar, nem dizer que você veja assim, é só que eu vejo dessa forma, sabe? Mas, me corrija no que eu estiver errada, por favor. Estou aberta a tudo.
Para mim mesmo, é o humanismo. Ele vem de encontro com minhas crenças religiosas, da vida, das pessoas, de tudo. Até o nome já me interessa de longe.
Também me interesso muito pelo meio ambiente. Então, estou adorando essas mudanças em prol da conscientização das pessoas em todo mundo. Participo de alguns abaixo-assinados, algumas campanhas, tento mudar meus hábitos, tento conscientizar aqueles ao meu redor (sem muito sucesso, infelizmente).
Além de estudar, eu trabalho na loja da família. E quando eu digo isso, as pessoas respondem : “Ah, moleza!” Não é não. A cobrança é maior ainda. Meus irmãos, por exemplo, trabalham desde os 11, 12 anos. Eu fui a única boa-vida a começar com 18. E eles exigem muito de mim. É dali que eu tiro meus livros, meu cinema, meu teatro, minha faculdade (meus pais não sabem nem quanto é a mensalidade), minha alimentação, as roupas. Meus irmãos e eu damos conta de tudo ali. Isso me ajudou a ser mais responsável e ágil. Me ajuda a manter os pés no chão, embora eu continue viajando de vez em quando, para não muito longe, claro. Só é um pouco ruim o fato de me tirar o tempo para estudar. Só me restam as noites e os fins de semana, mas meus tempos de estudiosa ficaram na escola. Eu só queria poder me dedicar mais àquilo que eu quero para a minha vida. Isso nos leva ao...

[Pááára tuuuudo! Antes de chegar ao futuro, quero lembrar que eu me mudei há pouco mais de 1 mês (assaltaram minha casa), moro perto da civilização e sou muuuito feliz por isso! Ainda não me acostumei com o barulho. Tem muitos buffets aqui perto. Pronto, podemos continuar.]


Futuro. Tenho muuuitos planos. A maioria surge da noite pro dia, e desaparece com a mesma freqüência. Quero: ser professora de universidade, trabalhar uns tempos no interior, abrir uma clínica chamada “Caminhos de Luz”, com a presença de outros profissionais e terapias como pintura e massagem, escrever muitos livros, ser atriz, diplomata da ONU. Opa! Vou pousando por aqui. ; ) Bem, quem sabe o que o futuro me espera, não é? Por enquanto, ficarei feliz em terminar o curso de francês para dar aulas e ganhar um dinheirinho extra, e me engajar nos cursos especializantes da nossa área.Não penso em abrir uma clínica só minha. Acho isso chato. Na “Caminhos de Luz”, o preço será mínimo, e a oferta de ajuda máxima. Eu já disse a minha mãe: ‘Mãe, eu não quero ser psicóloga para ganhar dinheiro, então vou meio que passar fome. A senhora vai me dar cestas básicas todo ano no Natal”. Eu falo brincando, claro. Queria mesmo era estar nos hospitais, nas UTI’s, acompanhando a dor dos pacientes e seus familiares. Sabe aquele filme: “Patch Adams – O amor é contagioso”? Pois é, eu quero seguir a filosofia daquele filme, andar com um nariz de palhaço e dizer pelos corredores frios dos hospitais:
“O amor pode dar fim ao sofrimento e trazer o cuidado para toda a humanidade. Pratique-o com aqueles que estão à sua volta, porque isso é tão precioso quanto realmente parece ser.”

Até que todos os profissionais daquele ambiente percebam a importância do verdadeiro cuidar. Para algumas pessoas meus sonhos podem parecer utópicos, mas eu sei o tamanho deles.

Eu queria ter começado de fora para dentro e acho que as coisas se misturaram, não é? Por dentro eu sou sonhadora até demais, faço planos pelos cotovelos. Adoro leituras e cinema, principalmente se tiver um” romance água com açúcar”, com um pouco de drama e classicismo no meio; todos os filmes do Tim Burton, eu adoro. Música, da clássica (piano e violino) às famosas músicas de “emo”, como dizem por aí. Poesia (sem muitas rimas), tipo Drummond e Pessoa, Khalil Gibran, Caio F. Abreu, e Júnior Creed (o autor de um blog que eu leio freqüentemente). Amo fanta-uva, sorvete de açaí e todos os tipos de alimentos roxos, menos berinjela. Outras opções de carreira envolveriam física, química e astronomia. Por dentro, sinto que falta algo na minha vida. Algo está incompleto. Será que devo me mudar para outro lugar até encontrar. Será que esse pedacinho de quebra-cabeça que falta está aqui, ou lá? Adoro sapos de pelúcia. Tenho medo de palhaço (essa Freud explica: eu era muuuito magra quando criança. Certo dia, sentada no colo de mainha, estava vendo a apresentação de um palhaço.Ele apontou para mim e disse:” Essa menina ali, sentada no colo da mão, parece um palito de fósforo”. Nunca mais recusei comida. Sou magra de ruim.). Adoro cantar e dançar. Sofro de velhice precoce: não gosto de carnaval, de festas agitadas, de barulho, de multidões. Hoje sei que tudo passa...até uva passa! (como diz uma comunidade do orkut). Amo comer. Tenho fé nas pessoas, na transformação do mundo; se ela começa por mim, e eu me transformo dia após dia, porque os outros também não podem? Nunca tive medo de dizer “eu te amo”; levei muitos “nãos” na minha vida, mas recebi “sins” compensadores. O amor, para mim, sem fidelidade, confiança e respeito, é impossível. Sou viciada em café. Não sei como tenho tantos amigos, se nem sei fazer amizades direito. Esqueço rápido, mas ainda não descobri se o tempo cura tudo. Perdôo fácil. Fico P da vida quando não me compreendem. Não demonstro claramente quem sou; nem mesmo meus amigos mais íntimos me conhecem com fidelidade. Adoro o pôr-do-sol, o frio, as plantas, tempo nublado e o cheirinho de terra e mato molhado que fica depois daquela chuva gostosa. Sou simpática/antipática com quem eu gosto e não faço questão de ser simpática com quem não me agrada. Não gosto de passar uma imagem falsa. Sou leal para com meus amigos e minha família. Amo a liberdade, detesto regras, e não suporto ter que dar explicações. Acredito que para tudo se dá um jeito, mesmo para a morte, já que não acredito nela. Gosto de observar e ouvir as pessoas e as coisas interessantes; se não for interessante, meu corpo fica e minha mente voa. Não abro mão facilmente das minhas crenças, mesmo que elas estejam erradas eu não admito (- Eu queria propor-lhe uma troca de idéias... — Deus me livre! [Mário Quintana]). Sou orgulhosa. Comigo é na moda antiga. Aprecio a sabedoria dos mais velhos. Espero muito das pessoas, mais do que elas podem me dar e, por vezes, mais do que eu mesma tenho a oferecer. Busco ser compreensiva e paciente. Não sou boa com argumentos. Acredito em almas gêmeas, em outras vidas e na perfeição do espírito.Minha frase preferida, além de “tô com fome”, pertence a Augusto Cury, no livro “O Futuro da Humanidade” e diz:
“Mais sábios que os homens, são os pássaros. Enfrentam tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam, agradecendo a Deus por um novo dia. E vocês, portadores de nobres inteligências, o que fazem com suas perdas?”
Para finalizar, faço minhas, as palavras de Jung:

“Verifiquei com efeito que todas as lembranças vivas em mim se referem a vivências emocionais que fazem o espírito mergulhar na paixão e no desassossego”.

Não quero uma vida que não seja intensa.
As dores, as lágrimas, os fardos eu agüento, afinal “o mundo não pesa mais que a mão de uma criança”.

Eu sou Brenna.
Muito prazer.

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