Hoje sinto que a eternidade não é suficiente para mim.
De repente, não sei o que me deu, que ventania me balançou, mas tenho andado esses meus últimos dias com a impressão de que o meu tempo está acabando, que todas as milhões de coisas que planejei fazer durante minha vida inteira passarão em branco.
E os dias, que antes passavam lentamente, ou, pelo menos, era essa a impressão que me dava, agora, passam rápido demais e os ponteiros do meu relógio brincam de pega-pega um com o outro, numa brincadeira sem fim e com pressa...muita pressa.
E isso me dá um medo!
Todos os meus esforços de tentar acompanhar o tempo resultam inúteis.É como um trem-bala passando por mim na estação, apenas sinto o vento valsando com meus cabelos, numa dança sincronizada e divertida, fazendo córcegas nas minhas bochechas e nuca, como se eu fosse o palco para esse espetáculo ou apenas uma convidada, observando tudo de longe com um sorriso largo no rosto.
Esse tempo que passa, que me rouba as cenas mais lindas da minha vida.Que leva, tão rápido quanto trás, todos aqueles e tudo aquilo que é importante para mim.
Como se esse tempo que corre, parasse por um segundo ao passar por mim, e dissesse:"Não fique aí parada, sua boba.Recomece sempre, como o dia que vira noite e a noite que vira dia.Seja como o vento também.Ora forte ventania, ora brisa suave, mas sempre a mesma essência, sempre valsando, bom dançarino que é, com os cabelos de meninas bobas como você.Ouça, ele te chama, acompanhe-o, brinque com ele e recomece como o dia e a noite."
De repente, não sei o que me deu, que ventania me balançou, mas tenho andado esses meus últimos dias com a impressão de que o meu tempo está acabando, que todas as milhões de coisas que planejei fazer durante minha vida inteira passarão em branco.
E os dias, que antes passavam lentamente, ou, pelo menos, era essa a impressão que me dava, agora, passam rápido demais e os ponteiros do meu relógio brincam de pega-pega um com o outro, numa brincadeira sem fim e com pressa...muita pressa.
E isso me dá um medo!
Todos os meus esforços de tentar acompanhar o tempo resultam inúteis.É como um trem-bala passando por mim na estação, apenas sinto o vento valsando com meus cabelos, numa dança sincronizada e divertida, fazendo córcegas nas minhas bochechas e nuca, como se eu fosse o palco para esse espetáculo ou apenas uma convidada, observando tudo de longe com um sorriso largo no rosto.
Esse tempo que passa, que me rouba as cenas mais lindas da minha vida.Que leva, tão rápido quanto trás, todos aqueles e tudo aquilo que é importante para mim.
Como se esse tempo que corre, parasse por um segundo ao passar por mim, e dissesse:"Não fique aí parada, sua boba.Recomece sempre, como o dia que vira noite e a noite que vira dia.Seja como o vento também.Ora forte ventania, ora brisa suave, mas sempre a mesma essência, sempre valsando, bom dançarino que é, com os cabelos de meninas bobas como você.Ouça, ele te chama, acompanhe-o, brinque com ele e recomece como o dia e a noite."
Comentários
Adorei o texto, me sinto assim também. E tento me dar os mesmos conselhos.
Sei que posso mais, sei que podemos mais.
Beijos!