Eu poderia muito bem pegar minhas coisas e seguir em frente, mas isso significaria deixar para trás, de verdade, tudo o que vivi com você. Significa perder a oportunidade de te mostrar que dentre nós dois quem mais amou fui eu. E sempre quis ser uma perfeitinha. Eu sempre tive tudo nas mãos. Tudo. Mas, dessa vez eu queria ser um pouquinho egoísta, um tanto hipócrita, fugir da regra imposta de mim para mim. Queria jogar toda a prudência e paciência para o alto, e o troféu de boazinha no lixo. Eu queria, se pudesse escolher sem ressentimentos, ser a menina má. Mas, meu coração é traiçoeiro e desleal. Nunca segue o caminho que eu escolho, mas estou sempre presa a ele. Não há fiança. A pena é perpétua.

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