Das palavras que trazem amor...
"Dê-se a cada um dos dirigentes das nações, aos religiosos de carteirinha e aos chamados cristãos modernos uma vassoura para que experimentem trabalhar mais e falar menos; fazer menos reuniões e realizar mais ações construtivas.
Envie-se cada um deles e seus familiares ao centro dos conflitos que pretendem encerrar documentos e resoluções forjados e assinados no conforto de suas escrivaninhas, em ilustres palácios de cristal; que eles sejam mandados pessoalmente aos locais assolados pela guerrilha e pelo confronto armado, e vejamos se seus métodos funcionam. Em geral, são esses mesmos representantes do poder que fomentam a proliferação de armas para que os filhos dos outros as empunhem. No que tange à sua prole, porém, conservam-na a salvo, em lares construídos sobre lamentáveis dramas existenciais, atestando a sua incompetência em solucionar problemas familiares, enquanto pretendem salvar multidões. Coloquem-se os cristãos modernos no seio dos conflitos e peça-lhes que amparem as multidões desesperadas, deixando de lado o abrigo ilusório de seus lares; diga-se aos representantes de Cristo que se vistam de simplicidade e visitem favelas, asilos e orfanatos e adotem crianças e idosos, insuflando-lhes a mensagem cristã do "Amai-vos uns aos outros".
Vejamos até que ponto estamos preparados para representar Cristo e defender a verdadeira paz, começando com ações mais eficazes do que simples marchas pelas ruas asfaltadas ou a promulgação de decretos improdutivos. Reviremos a humanidade e reprogramemos as informações no bojo, no íntimo da célula familiar. Mas, se não formos capazes de fazer isso, meditemos um pouco nessas possibilidades e, depois dessas reflexões, digamos com sinceridade se somos cristãos, se tivermos coragem."
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