Menos dor, mais amor.

Quem diz que o amor machuca é um mentiroso.
O amor não dói. O que dói e aperta é o nosso não conhecimento sobre o amor.
Seres errantes que somos, permitimos ainda que nosso orgulho e egoísmo invadam os espaços de nossa mente e coração, desenvolvendo transtornos afetivos e sociais, neuroses, ansiedade, depressão.
O que dói é o medo do desconhecido que nos faz imaginar coisas que não existem, e assim desistirmos de sonhos e planos.
Dói a falta de diálogo que é a maior responsável pelos fracassos dos relacionamentos, muito mais que a incompatibilidade de gostos, ideias e afetos.
E ao fim dos cálculos, percebemos que a dor vem em coisas que poderiam ser evitadas, talvez não tão facilmente, se realizássemos um movimento de sair de nós mesmos, de nosso olhar e escuta egoístas que não arriscam ir além do que está à frente do espelho.
Se levantarmos o olhar ao mundo, ao próximo e a bagagen que ele traz, tão pesada, de dor e sofrimento, e o ajudarmos a aliviar o peso de viagem tão fatigada, então, talvez, possamos perceber que nossa própria caminhada se torna mais leve, que nosso peito já não aperta, que nossos pés suportam as pedras e a dor se transforma em aprendizagem e crescimento.

Obrigada a todos que tornam meu caminhar menos dor e mais amor.

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